Treinamento simula resgate real de “acidente” de avião em Fernando de Noronha
Simulação tem como objetivo avaliar e exercitar elementos envolvidos no atendimento a uma emergência aeronáutica
Nesta quarta-feira (20), foi realizado, em Fernando de Noronha, um Exercício Simulado de Emergência em Aeródromo (Esea) – Salvamento Aquático, nas proximidades do Morro de Fora. A ação simulou uma queda de avião no mar com supostas 10 vítimas. O treinamento fictício foi realizado para uma maior rapidez e salvamento de possíveis vítimas no caso de uma ocorrência real.
A simulação se baseou em um avião Cinger, que estava com problemas de emergência e não conseguiu pousar no Aeroporto de Fernando de Noronha. Assim que foi emitido o alerta, o Samu, Corpo de Bombeiros e Marinha foram acionados e começaram os procedimentos.
“Tentamos chegar no melhor cenário real do acontecimento. Quando temos alguma eventualidade de emergência de um acidente, desde o acionamento do aeroporto até o ataque, todos sabem qual o seu papel a ser executado. O objetivo é para que na hora do acontecimento todos tenham uma ação e saibam o que vão fazer, ficando bem pré-definido”, explicou o gestor do aeroporto, Arnaldo Farias.
De acordo com a superintendente de Saúde de Noronha, Isabel Sobral, esse foi o maior simulado com acidente aéreo, de extrema importância para capacitar as equipes e integrá-las. “Esse tipo de simulado sempre é muito positivo, principalmente para a nossa equipe, o que dá uma segurança maior à população, caso venha a ocorrer algum acidente real como esse que simulamos hoje”, disse.
Na ação, os passageiros foram salvos por botes e separados pela equipe do Samu por grau de ferimento. O simulado durou 23 minutos e 46 segundos, entre o chamado do Samu e todas as operações necessárias para levar os pacientes ao hospital.
Segundo o capitão do Corpo de Bombeiros, Carlos Araújo, o objetivo maior é diminuir o tempo-resposta desse tipo de atividade para que as vidas sejam salvas o quanto antes e a comunidade possa ter a sua rotina permanente sem grandes problemas.
A simulação envolveu diversos órgãos públicos, como a administração do Aeroporto- Dix, Bombeiro Militar, Marinha do Brasil, Polícia Federal, Polícia Militar, ICMbio, Hospital São Lucas, Samu e Guarda Vidas.
Texto: Bruna Woolley
Imagem: Weidson Carlos