Patrimônio Natural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, 2001), com beleza natural marcante e forte política de proteção ambiental, o arquipélago de Fernando de Noronha abriga a única comunidade insular oceânica do Brasil e uma vasta biodiversidade que o coloca em lugar de destaque na prática do ecoturismo.
Além de suas 16 praias de belezas singulares e paisagens que encontram lugar nos sonhos de viajantes de todo o mundo, estão entre os atrativos naturais do arquipélago sua geologia característica e especificidades naturais, tais como abrigar o único mangue em ilhas oceânicas do Atlântico Sul, ter diversas praias procuradas para desova das tartarugas-verdes (chelonya midas), receber a visita diária de golfinhos rotadores (stenella longirostris), abrigar 230 espécies de peixes ornamentais, 15 espécies de corais, rota e habitat de cerca de 50 espécies de aves terrestres e marinhas, residentes e migratórias, são atributos que levaram à criação do Parque Nacional Marinho em 1988, que abrange 70% do arquipélago.
É o lugar perfeito para a prática do ecoturismo, segmento do turismo que utiliza de forma sustentável os ambientes naturais e incentiva a preservação ambiental.
Conduta Consciente
O ecoturista deve respeitar todas as formas de vida e seus próprios limites. Antes de escolher seu programa, o visitante deve se informar sobre o percurso, tempo de duração, condições climáticas e maré. Durante os passeios, recomenda-se usar proteção solar, repelente, boné ou chapéu, óculos escuros, roupas leves com proteção UV e calçados apropriados para trilhas. Desvendar a natureza envolve atividade física: é importante beber água e repor as energias com lanches. O equipamento básico de mergulho é imprescindível em Noronha.
