Final do Hang Loose Pro Contest, em Noronha, tem o carioca Lucas Silveira como campeão

Final do Hang Loose Pro Contest, em Noronha, tem o carioca Lucas Silveira como campeão

Pernambuco foi representado pelo veterano Paulo Moura, que ficou em segundo lugar, com um surf elogiado em todas as fases 
 
Aconteceu hoje (5), na praia da Cacimba do Padre, em Fernando de Noronha, a final do  Campeonato Mundial de Surf Hang Loose Pro Contest, com disputa entre dois brasileiros. De um lado, o pernambucano Paulo Moura, veterano nas ondas e nos pódios, e do outro, o carioca Lucas Silveira, campeão da 16ª edição ocorrida na ilha!
 
As baterias começaram com boas ondas. Tinham cinco representantes brasileiros e três estrangeiros. Nas semifinais, o Brasil dominou o campeonato, com Lucas Silveira, Paulo Moura, Léo Casal e Luel Felipe, esse último também pernambucano. No entanto, nas últimas baterias, o mar não ajudou muito, porém não tirou o brilho desse evento, que já está consagrado como um dos mais tradicionais e esperados do circuito mundial de surf. 
 
Essa 16ª edição do Hang Loose em Fernando de Noronha foi considerada uma das melhores da história, por ter tido, desde o primeiro dia, altas ondas e grandes tubos.
 
O carioca Lucas Silveira diz que ficou muito honrado por ter disputado a vaga com o experiente Paulo Moura, de 42 anos. “A final foi bem difícil de ondas e eu tava com bastante medo até terminar, porque eu não tinha conseguido nenhuma nota alta, e o Paulo Moura poderia fazer uma nota 10 a qualquer momento. Mas o tempo acabou e estou muito feliz por ter vencido esse campeonato, que tem muita história.”
 
Paulo Moura foi ovacionado pela plateia e parabenizado pela sua história e pelo que representa para o surf brasileiro. “Muito bom estar aqui. É um sonho realizado, com certeza. Eu não ganhei, mas esse vice-campeonato dedico para minha filha, minha mãe e meu pai e, principalmente, toda galera de Noronha, por ser minha família. Sinto-me muito em casa”, disse, emocionado.
 
A administradora Thallyta Figuerôa esteve presente nesse grande momento e reforçou a importância de eventos dessa natureza para a ilha. “Essa é a minha primeira vez em um evento desse porte. Não me canso de agradecer. É isso que a Administração quer, é isso que a gestão espera, de eventos que não só trazem a movimentação nos dias em que estão aqui, mas o legado que deixa quando desmontam o palanque e desarmam o palco. Fernando de Noronha precisa de ações sustentáveis, que acolhem, que integram. O esporte é, sem dúvida, uma ferramenta de transformação social, então só tenho a  agradecer e a esperar pelo próximo ano. E no próximo, eu fui desafiada  a pegar uma onda e, como eu sou de colocar a mão na massa, aceitei e vou cumprir o desafio”, falou Thallyta, entusiasmada.
 
O diretor da marca Hang Loose e idealizador do campeonato, Alfio Lagnado, foi só agradecimentos: primeiro, pelo swell, que rolou todos os dias, destacando que desde 2000 este foi o ano com maiores e melhores ondas, e ao presidente da Associação de Surf de Fernando de Noronha (ASFN), Marlos Amarante, pelo amor e dedicação ao trabalho, tornando-se parte da família.
 
Finalizando, ele agradeceu à administradora Thallyta Figuêroa, por ter participado de todos os eventos organizados em parceria com o Hang Loose, e completou: “Thallyta, eu acho que o que a gente espera dos nossos administradores é que eles realmente tenham contato com o povo de perto, saber as necessidades que a gente tem e, nesses poucos dias, você mostrou que tem isso. Espero que você continue assim e muito obrigado por tudo”, concluiu.

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