12ª Ação de Cirurgias Reparadoras Ambulatoriais contabiliza mais de 120 procedimentos em Fernando de Noronha

12ª Ação de Cirurgias Reparadoras Ambulatoriais contabiliza mais de 120 procedimentos em Fernando de Noronha

Entre os dias 25 e 28 de agosto, Fernando de Noronha recebeu a 12ª Ação de Cirurgias Reparadoras Ambulatoriais. Nesse período, foram realizadas 172 consultas, 97 pequenas cirurgias e 31 de médio porte. Os atendimentos ocorreram no Hospital São Lucas. A iniciativa é uma parceria da Administração da ilha, por meio da Superintendência de Saúde, com médicos cirurgiões plásticos do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, localizado no Recife.

“Geralmente, a gente consegue trazer esses profissionais uma vez ao ano para fazer pequenos procedimentos de baixa e média complexidade. A demanda é espontânea. Os pacientes já conhecem a ação e aguardam o ano inteiro para realizar o atendimento aqui na ilha”, explica Talita Lima, gerente do Hospital São Lucas.

As intervenções cirúrgicas atenderam moradores com lesões na pele que necessitavam de investigação com biópsia e exame histopatológico, cicatrizes patológicas, unha encravada, verrugas virais, mamilos invertidos, ginecomastia, pálpebras caídas, orelhas proeminentes, entre outros. O destaque maior nos atendimentos são as cirurgias dermatológicas, como retirada de sinais, câncer de pele, cistos, lipomas, além das de pálpebras caídas e a de otoplastia.

Em cada ano, a ação consegue operar uma média de mais de 100 pessoas. “E a grande vantagem é que conseguimos ter uma resolutividade total aqui na ilha. É uma ação que tem início, meio e fim em Noronha mesmo. Então a gente opera o paciente aqui, ele não precisa se deslocar para o continente, não precisa se afastar do trabalho, do convívio social, familiar”, ressalta o médico cirurgião Rodrigo Quintas, coordenador da ação.

O cirurgião avalia como positiva a iniciativa, tanto para o paciente quanto para o sistema público de saúde. “É um grande benefício para o paciente e também econômico em termos de saúde pública. Imagina você ter que deslocar um número grande de pacientes para o continente para fazer uma cirurgia, quando você pode trazer alguns profissionais para executar aqui”, enfatiza Rodrigo Quintas.

A iniciativa é de grande importância para a comunidade local, pois possibilita o acesso a procedimentos reparadores de forma prática e gratuita, sem precisar se deslocar para o continente, contribuindo para a melhoria da saúde, da autoestima e da qualidade de vida dos moradores”, concluiu o superintendente de Saúde, Fernando Azevedo.

 

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